Projeto de Educação fiscal desenvolvido na escola EBM Quintino Bocaiúva 2016/2017.

Docente: Luciana Lisboa de Souza

Disciplina: Alemão

Turma: 4 º ao 9º ano

Grau: Ensino Fundamental Ano Letivo 2017

Plano de ensino 

1        OBJETIVOS DO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL:

 Objetivo Geral:Proporcionar aos alunos o reconhecimento e contato com a diversidade linguística, suas implicações e possibilidades. A partir da língua estrangeira alemã que faz parte do contexto histórico da região do vale do Itajaí onde as escolas estão inseridas.

Objetivos específicos:

Mediar o desenvolvimento cognitivo e cultural na aprendizagem da língua alemã;

Estimular o desenvolvimento da autonomia pessoal, coletiva e social;

Sensibilizar os alunos para a compreensão das diferentes línguas e culturas;

Conteúdo Programático:

Temas: Apresentação, cumprimentos, localização geográfica e linguística, alfabeto, cores, animais, números, datas comemorativas, estações do ano, dias da semana e meses, nutrição e saúde, família, escola e material escolar, temas transversais, tecnologias, multilinguagens, música, jogos, aniversário, partes do corpo e partes da casa

 A METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE ALEMÃO: No planejamento das aulas de alemão serão considerados os conceitos de: multiletramentos (ROJO, 2012) como sendo a representação plural de diversos gêneros textuais incluindo-se letramentos digitais e estes por sua vez imbuídos de multilinguagens encontradas na rede com um enfoque crítico, pluralista, ético e democrático, os Gêneros Textuais que são (ROJO, 2005) formas historicamente cristalizada nas práticas sociais que mediam as relações entre prática social e as atividades de linguagem dos indivíduos, o olhar sobre a criança e sua valorização historicamente construída (DELGADO 2004; KRAMER 1999), o letramento e alfabetização entre bilíngues ou não (HODGES; NOBRE 2010), os conceitos de método no ensino de língua estrangeira (LEFFA, 2012), e as orientações pertinentes ao ensino de línguas estrangeiras presentes nos seguintes documentos oficiais do MEC: os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), Proposta Curricular de Santa Catarina (SANTA CATARINA, 2005) e das DCMs (BLUMENAU, 2012).

 AVALIAÇÃO

Em relação à avaliação, entendemos como um processo do ensino aprendizagem onde seus sujeitos interagem de forma cumulativa, processual e contínua. Sendo esta diagnóstica e não classificatória.

Sugerem-se como estratégias de avaliação a organização conjunta de produções escritas dos alunos e o registro de suas falas e atitudes, de modo a poder acompanhar o percurso de aprendizagem [...] Dessa maneira, a avaliação favorece a tomada de decisões do professor, propiciando avanços na prática pedagógica e na aprendizagem do aluno. (SANTA CATARINA 2005, p. 41)

Os procedimentos práticos, aplicados de forma sistemática na sala de aula, incluem:

a) Observação, sistemática e contínua, em sala de aula - um dos instrumentos principais utilizados, cotidianamente, para identificar e corrigir problemas de aprendizagem e de ensino;

 b) Registros de observações, ou produções dos alunos - especialmente durante os trabalhos individuais e/ou em grupo, ou durante o desenvolvimento de projetos, procuramos levar em conta a adequação da linguagem no nível esperado pelos alunos, o envolvimento com a pesquisa e a interação com os colegas;

c) Compreensão oral em sala;

d) Produção oral (apresentação de trabalhos; encenações; leituras; exercícios de pronúncia) em sala;

e) Auto-avaliação dos alunos, do grupo, e dos educadores além de questionários, entrevistas e provas escritas.

 Referências bibliográficas do professor:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil. Brasil: MEC/SEB, 2006. 2 v.

______. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CERISARA, Ana Beatriz. O referencial curricular nacional para Educação Infantil no contexto das reformas. In: Educação e sociedade: revista quadrimestral de ciência da educação, v. 23, n.80, p. 329-348, set. 2002.

DELGADO, Ana C. C. Infâncias e crianças: o que nós adultos sabemos sobre elas? Portugal: CEDIC, UMINHO – Instituto de Estudos da Criança, 2004.

DOLZ, Joaquim e SCHNEUWLY, Bernard. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexão sobre uma experiência Suíça (francófona). In: DOLZ, Joaquim e SCHNEUWLY, Bernard (org). Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado de Letras, p. 7-144, 2004.

GÉLIS, Jacques. A individualização da criança. In: ARIÈS, Phillipe; CHARTIER, R. (Org.). História da vida privada: da Renascença ao Século das Luzes. São Paulo: Cia das Letras, 1991, p. 311-329.

FORLIBI. Lei institui o dia da língua alemã em Blumenau 2012. Disponível em: http://forlibi.blogspot.com.br/2012/12/lei-institui-o-dia-da-lingua-alema-em.html. Acesso em: 15  nov.  2014.

FRANZ, Beatrice. Wie geht’s? Spass mit Freunden und Deutsch lernen. 2ª ed. Porto Alegre: Freitag, 2007.

Funk, Kuhn, Demme; STUDIO D. DEUTSCH ALS FREMDSPRACHE, Cornelsen, 2008;

GIACOMELLI, Karina. A enunciação em Benveniste e Bakhtin: exclusões saussurianas. 2009 Disponíveis em: http://www.celsul.org.br/Encontros/04/artigos/063.htm. Acesso em: 15  nov. 2014.

HEINIG, Otília Lizete de Oliveira Martins (org). Baú de práticas: socialização de projetos de letramentos. Blumenau: Edifurb, 2013.

HODGES, Luciana Vasconcelos dos Santos Dantas; NOBRE, Alena Pimentel Mello Cabral. A relação bilinguismo–cognição no processo de alfabetização e letramento. In: Ciências & Cognição. v. 15, n. 3, p. 180-190, 2010.

HERMIDA, J. F.; BARRETO, S. J.  Afetividade, tonicidade e emoção: contribuições de Henry Wallon para sua compreensão. In: HERMIDA, Jorge Fernando, BARRETO, Sidirley de Jesus. (Org). Educação Infantil: temas em debate. 1ª ed. João Pessoa PB: Editora Universitária da UFPB, 2013, v., p. 139 – 157.

KLEIMAN, Angela B. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

KRAMER, Sônia. A infância e sua singularidade. In: BRASIL. Ministério da educação. Ensino fundamental de nove anos: orientações para inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: FNDE, p. 13-24, 2006.

______. Infância e educação infantil. Campinas: Papirus, 1999.

LEFFA, Vilson. Ensino de línguas: passado, presente e futuro. In: Revista Estudos Linguísticos, Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 389-411, jul./dez. 2012

Jin, Rohrmann, Zbranková; PRIMA PLUS A1.1 DEUTSCH FÜR JUGENDLICHE, Cornelsen, 2014.

LISBOA, Luciana; FREESE, Nestor Alberto. Práticas de letramento e inserção digital no ensino de Alemão em escola de Blumenau. In: V Encontro Nacional das Licenciaturas, IV Seminário Nacional do Pibid, Natal. Anais...Natal: EDUFRN, 2014. p. 452-460.

MENDONÇA, O. S.; MENDONÇA, O. C. Alfabetização, linguística e letramento: práticas sócio-construtivistas. São Paulo: Impress Editora, 2010.

PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade, teoria e prática. São Paulo, Cortez, 1999.

RIBEIRO, Camila. Sequência didática 2013. Disponível em: http://pt.slideshare.net/CamilaRibeiro35/pnaic-sequncia-didtica-parte-1. Acesso em: 15 nov. 2014.

ROCHA, Rita de Cássia Luiz da. História da Infância: reflexões acerca de algumas concepções correntes. Analecta, Guarapuava, v.3, n.2, jul/dez. 2012.

ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola editorial, 2012.

SANTA CATARINA. Proposta curricular de Santa Catarina: educação infantil, ensino fundamental e médio: (disciplinas curriculares). Florianópolis: COGEN, 1998.

SANTA CATARINA. Proposta curricular de Santa Catarina: alfabetização com letramento, a educação da criança dos zero aos 12 anos. (disciplinas curriculares). Florianópolis: COGEN, 2005.

SANTAELLA, Lucia, O que é semiótica: São Paulo, Editora Brasiliense, 1985.

SIBILIA, Paula. A escola no mundo hiperconectado: redes em vez de muros? São Paulo: Matrizes, 2012.

SILVA, Marco; CLARO, Tatiana. A docência online e a pedagogia da transmissão. B. Téc. SENAC: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 33, n. 2, p. 135-158 mai/ago. 2007.

UPHOFF, Dörthe O. Caráter Institucional do Uso do Livro Didático no Ensino de Língua Estrangeira. Revista Intercâmbio, São Paulo, v.18, p. 131-141, 2008.